quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Capitulo 6 - Dúvidas


            Durante todo o trajeto percorrido Murilo fica tenso com uma cara estranha. Então pergunto por que ele estava com aquela estima:
_Ei cara, por que essa cara?
Murilo me responde:
_Eu tenho medo de tudo que tá acontecendo, tenho medo desse novo eu, tenho medo de machucar as únicas pessoas que tenho ao meu redor ainda.
Eu não sabia o que dizer então Wellington tenta consola-lo:
_Enquanto eu estiver vivo, não deixarei que nada aconteça com você, e não deixarei que machuque nenhum de seus amigos.
Ele olha para o chão e em seguida olha para Wellington e sua expressão muda, ele sorri e diz:
Meus únicos amigos que tenho são vocês, promete pra mim que se um dia eu ficar agressivo e tentar machucar qualquer um, vocês vão me parar, não importa como?
Wellington aceita sua promessa, mas eu não consegui simplesmente aceitar (quando eu faço uma promessa eu levo a sério, pois eu era meio religioso) e disse:
_Eu farei de tudo pra não ter de machuca-lo, e outra, você não ficará agressivo, afinal, a Tardja ajudará com qualquer duvidas, e dará dicas pra que não aconteça, não é mesmo?
Tardja tem sua resposta afirmativa, mais pude notar que estava mentindo, pois havia gaguejado e estava um pouco trêmula ao responder.
Ignorei qualquer resposta, pois sabia que algo ruim aconteceria mais cedo ou mais tarde, mais não fiquei com aquilo na cabeça, pois eu estava disposto a ajudar com todas as forças se acaso viesse o pior.
Aquele ambiente estava muito pesado, precisava descontrair, então liguei o som do carro, não aguentava mais aquele silencio perturbador. Estava tocando uma musica que nós adorávamos “Before i Forget” da banda Slipknot, nós ficávamos fingindo ser os componentes da banda, e ficávamos imitando-os com aquelas suas mascaras, então comecei a cantar do meu jeito, então todos começaram a rir e aquele clima pesado saiu, então minha ideia havia dado certo, o ambiente já estava mais tranquilo, mais ainda não havia cumprido minha missão.
Passaram-se algumas horas, já estávamos cansados de seguir aquela trilha, mais era nossa única esperança de alcança-los, senti que estávamos perto, pois novamente consegui sentir seu cheiro, Wellington pisou fundo, até que a trilha morria em uma caverna, em volta dessa caverna tinha algumas árvores, e algumas plantas que não era de costume crescerem naquela região, aquele solo não era muito árido, parecia terra seca, notei também que havia grandes pegadas no chão, que nos levavam à caverna, sabíamos que teríamos de entrar, e todos juntos com força total, não sabíamos o que nos esperava, então seguimos com força total, o carro foi deixado do lado de fora, a passagem era estreita. Logo na entrada da caverna tinham lampiões pendurados na parede, como se fosse um esconderijo do qual estava lá ha tempos, o local era muito quente, apesar que meu corpo era constantemente quente, e conforme andávamos tinha a impressão de estar descendo cada vez mais. Não sabia se notaram nossa presença então andamos vagarosamente e com cautela.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Capitulo 5 - Criando Laços.



Com Raphaela prisioneira, era difícil pensar em algum plano, pois não sabíamos a intenção do inimigo, coisa boa eu não esperava que fosse. Temos que nos preparar pra qualquer coisa, então sugeri um plano, eu ainda sentia seu cheiro, meu olfato era muito aguçado que qualquer um naquela sala, nem mesmo o de Wellington se igualava ao meu. Eu disse a eles que devíamos esperar amanhecer para fazer a busca, pois eles deixariam trilhas e rastros, Murilo e Wellington concordaram, mas Tardja havia me questionado, ela queria naquele momento começar a busca, mais insisti para que ficasse, pois naquele estado estaríamos em desvantagem, e não sabíamos a força do nosso inimigo, até que Tardja decide repousar. Aquela noite todos dormiram no carro, pois o cansaço tomava conta deles, foi um dia e tanto. Aquela noite tive dificuldade em dormir, enquanto todos dormiam levantei-me para tomar um pouco de ar, e notei que o céu estava estrelado, a lua estava cheia, e isso me lembrou de um acontecimento, Murilo e Wellington quando criança, gostavam de deitar no chão e admirar as estrelas, eles eram fascinados por elas. Vieram perguntas na minha cabeça, será que nunca mais será como antes? Será que nunca mais teremos vidas normais? Quando me dei conta já era de manhã, e precisávamos continuar pela busca, acordei todos, e pedi para que se aprontassem, pois eu estava determinado a encontra-la independente de tudo, pois havia prometido a mim mesmo. Não queria ver mais lagrimas de tristeza, já não basta eu ter perdido minha família quando criança, não queria ver Tardja chorar na minha frente.
Quando todos estavam prontos, seguimos estradas, Wellington como sempre no volante, com muito ciúme do seu carro que seu pai deixara de herança. Saímos daquele lugar, eu não consegui descrevê-lo muito bem, pois nunca tinha havia reparado. Já era aproximadamente sete horas da manhã, e estávamos naquela trilha, sem vestígios, apenas meu instinto e um fraco cheiro, pedi pra Wellington pisar fundo, pois seu cheiro estava ficando forte a cada minuto, e comentei:
_Parece que não estão mais em movimento, sinto cheiro de Raphaela cada vez mais forte.
O tempo passava e não chegávamos até o cheiro que parecia estar fora de movimento, até que surge um comentário que Murilo diz:
_Pessoal, está me dando fome, muita fome, como nunca havia sentido antes, acho que seria capaz de comer um boi.
Tardja havia compreendido o motivo de sua fome, ele já não era humano, e necessitava de sangue para se fortalecer, mas ela não contou a ele, pois se ele bebesse sangue ele ficaria com seus instintos de vampiros super aguçados, e poderia atacar qualquer pessoa no carro, ele era apenas um novato e não tinha total controle sobre seus instintos, então Tardja decide retirar o sangue do cardápio naquele momento e apenas fizemos uma pequena pausa em um posto de rodovia para lanchar, Murilo se empanturrou de lasanha, eu nunca tinha visto alguém comer tanto como ele naquele dia, eu apenas comi batata frita, enquanto Wellington comia algumas bolachas, notei que Tardja não havia comido nada.
Voltamos ao carro e seguimos trilha a frente, durante o caminho não me hesitei em perguntar:
_Tardja, notei que não comeu nada, não sente fome?
Ela me respondera de forma calma e mansa:
_Eu me alimentei muito bem no dia anterior, ainda tenho um pouco armazenado.
Tive medo de perguntar qual foi sua alimentação, mais perguntei mesmo assim:
_E o que comeu que está satisfeita até agora?
Sua resposta me assustou:
_Só alguns quilos de carne.
_Mais que tipo de carne? –pergunto assustado.
_Ah, não se preocupe, eu não sou uma vampira normal, pois meus instintos não são como os dos outros, eu consigo me controlar, apenas comi algumas pessoas que já estavam mortas e...
Murilo imediatamente se manifesta e diz com medo:
_Eu vou ser um assassino? Vou comer pessoas? Meu instinto vai ser mais forte que eu?
Tardja tenta explicar que cada vampiro possui um instinto diferente, cada um se comporta de um jeito, pois o seu instinto iríamos descobrir brevemente.
E a cada minuto que passava eu conhecia um pouco mais de nós mesmos, ou melhor, de  nossas novas vidas, cada segundo que passava minha vida parecia se tornar mais um filme, e por fim eu estava gostando.

sábado, 18 de agosto de 2012

Capitulo 2 Parte B - O outro lado.


Murilo e Wellington não estavam cientes do meu novo poder que estava oculto em mim, eu não queria contar a eles, tinha medo de suas reações, pois eram meus únicos amigos, se perdessem não teria sentido toda a profecia que o padre Harry havia me contado.
Tardja disse-me que tinha um plano em mente, me contou enquanto escorriam lagrimas em meus olhos. O plano de Tardja era fazer o mesmo com meus dois companheiros, trazê-los para esse mundo obscuro no qual eu tinha me adentrado, no qual eu não sabia o porquê eu tinha de entrar, porém foi à única ideia da qual eu ficaria perto dos meus amigos, só esperava que ocorresse tudo certo.
Tardja me pediu para chama-los até a sua casa, ela explicaria os procedimentos e os efeitos e riscos, sem me acanhar logo telefonei para eles, apenas passei o endereço e disse que era muito importante e para que não demorassem. Passaram-se apenas 10 minutos, ambos haviam chegado ao destino, Tardja abriu a porta para eles, e logo disse:
_Entre, seu amigo está a sua espera, sente-se.
Wellington sempre foi o mais agitado, o que mais gostava de conversar, não se hesitou em perguntar:
_Quem é você, e cadê meu amigo?
Tardja lhe chamou para entrar e disse que lhes daria respostas.
Quando entraram, me viram deitado ao colo de Raphaela, e Wellington grita:
_O que fizeram com Dilean?! – enfurecido.
Eu mesmo quase sem voz disse-lhes:
_Foi exatamente pra isso que lhes chamei, tenho algo importante pra lhes mostrar. Retirei a camisa e mostrei as garras marcadas em meu peito.
Murilo que não havia pronunciado uma palavra desde que entrara naquela velha e empoeirada casa disse:
_Cara, eu nunca vi marcas tão profundas como esta, e pelo que vi, atingiram órgãos vitais, muito estranho estar vivo.
Murilo sempre foi considerado um “nerd” na escola, pois ele havia muito conhecimento sobre vários assuntos, ele lia muitos livros e se interessava por qualquer um de ficção, era fácil tomar sua atenção com isso, mais o qual mais gostava era sobre vampiros, ele era fascinado por isso.
Eu ainda estava com medo de tocar naquele assunto mais não pude mais evitar, contei a eles sobre tudo que tinha passado naquela noite, pensei que não acreditariam até que vissem. Murilo acreditou facilmente, pois quando criança ele dizia ver coisas sobrenaturais. Mas Wellington, só acreditou quando viu minha transformação com os próprios olhos. Tardja tentava acalma-los Murilo estava pouco mais tranquilo, mas Wellington parecia ter visto um fantasma (isto soou como piada rs). Tardja havia dito seu plano, Murilo sem hesitar aceitou, Wellington estava com medo, Tardja mordeu Murilo na região do pescoço, Murilo gritava com o veneno correndo em suas veias, após minutos, ele desmaia e também é levado para o quarto para descansar. Só faltava Wellington, ele ainda estava com medo, Tardja havia dito que sua transformação era diferente, ele seria um Lobo e não um Vampiro, e que eu que o transformaria.
Eu não estava mais dormindo, ouvi o final da conversa, e fui em direção à sala aonde conversavam. Wellington havia aceitado pela razão de ter uma profecia nos envolvendo, e não demorei a fazer uma pequena incisão no seu peito. Ele dizia que não aguentaria tanta dor, ele se contorcia no chão como uma cobra com sua cabeça dilacerada, dentro de cinco minutos ele estava na sua forma final. Eu não acreditava no que via, jamais esperava que existisse algo tão poderoso quanto essa raça. Wellington não estava mais sobre seu comando e tentou me atacar, ele era rápido, forte, e tinha grandes presas, me transformei rapidamente e lutei, Tardja tentou segurá-lo e foi lançada contra a parede, notei que usar a força bruta não resolveria, tentei falar com aquela fera. Fiquei frente a frente, ela apenas me observava e ouvia como se me compreendesse, Wellington tomara o controle e caiu, após isso desmaiei novamente, e perdi a consciência.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Capitulo 4 -O inicio de uma nova era

         Finalmente estávamos de frente com a mansão, precisávamos de um plano, pois simplesmente entrar era suicídio, não sabíamos o que encontraríamos lá, porém não podíamos mais enrolar, não sabíamos se Raphaela estava bem, precisávamos resgata-la o mais rápido possível. Ainda do lado de fora ouvimos um grito de socorro, era dela, Wellington em um ato impulsivo arrebentou a porta de entrada fazendo muito barulho e chamando a atenção de quem estava dentro da mansão. Murilo e Tardja que estavam na retaguarda já não tinham mais o porquê ficarem escondido, já haviam notado nossa presença, e quando menos esperávamos, algo saltou na direção de Wellington. Eu estava longe, não tive tempo de me mover, mas dei apenas um grito:
_Wellington, cuidado!
Meu aviso não foi a tempo, aquele monstro que eu não soube identificar se chocou contra ele o lançando na parede. Murilo e Tardja que estavam no carro correram em minha direção assustados com o barulho. Wellington que era um lobo e muito resistente. Levantou e encarou aquele monstro frente a frente, sem mais demora ele logo disse:
_Aonde vocês a esconderam? 
            Aquele monstro não dizia nada, apenas dava gritos e grunhidos, ele tinha grandes olhos, dentes afiados, não era humano, não era parecido com nada que havia visto antes, um de seus braços tinha garras afiadas, o outro braço estava dilacerado, parecia que tinha entrado em confronto direto com algum outro ser, suas pernas eram longas, fáceis para saltar a distancias. Acalmei-me um pouco e notei que a havia quadros na mansão, as paredes estavam em ruínas, teia de aranha e objetos, o que me surpreendeu foi ver apenas um, imaginei que haveria muitos monstros para combater, Tardja havia passado instruções de como controlar meus poderes, minha cabeça ainda doía, o efeito colateral ainda era novidade para meu corpo, mais Wellington tinha facilidade em usar seus poderes, saltou na direção da fera e a abateu com apenas um golpe certeiro retirando sua cabeça, assustei-me com tanta velocidade. Mas nosso problema ainda não havia acabado Raphaela ainda era prisioneira e continuamos a sua busca. 

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Capitulo3- Surge um novo inimigo

   Após descansarmos, decidimos levantar, nossa cabeça doía muito, era novidade para nossos corpos tanto poder.
   Raphaela havia me contado sobre um líder, seu nome era Yud Seth, ele liderava demônios e disse que seu objetivo era mata-la e sua mãe Tardja.
    Chamei meu amigo vampiro Murilo, meu amigo lobo Wellington, Raphaela e sua mãe, Tardja. O pai de Wellington tinha um carro turbinado, Empala ano 73, cor preto fosco, seu motor não era o original do carro, motor potente.
    Como não sabíamos onde o inimigo estava resolvemos esperar ele vir até nós e pegamos o carro e pegamos estrada, que por sinal era uma rodovia toda esburacada, deserta, parecia que não passava um carro ali a mais de cem anos. Dentro do carro Murilo disse:
__Ei Dilean coloca um som pra nós escutar!
Abri o porta luvas, só tinha rock´roll, som da pesada mesmo, Gun’s Roses, Slipknot, Black Sabbath. Peguei a primeira fita que vi pela frente.
    Já estávamos viajando a horas e decidimos parar um pouco para descansar, montamos algumas barracas e acampamos. Já era noite, no meio do nada, Raphaela resolveu dormir com a mãe dela em uma barraca separada, Raphaela estava com sede então saiu da barraca para tomar água em uma fonte que havia perto da barraca.
    Ela foi indo rumo à fonte, quando surgira um homem alto com mais ou menos um metro e noventa centímetros de altura. Raphaela disse para o homem:
__Quem é você?
__Sou alguém que não quer conhecer.
Raphaela mostrou suas presas e logo disse:
__Você não sabe com quem está mexendo.
__Ah, sei sim.
Num piscar de olhos o homem desapareceu, e aparecera atrás da Raphaela. Ele deu um soco em Raphaela e ela desmaiou. Ele a levou em seu castelo para levar até Yud Seth.
    Na barraca Tardja acordou assustada gritando pelo nome de Raphaela, Tardja me contou que Raphaela saiu à noite para beber água e depois não voltou mais.
    Já era de manhã, perto do carro havia um sapato, por sinal era de Raphaela. Havia uma trilha de pegadas ao lado da fonte. Liguei o carro e seguimos a trilha, ela nos levou a uma mansão no meio do nada, eu fiquei me perguntando "como nunca havia visto este lugar antes?"- como estávamos em quatro pessoas no carro decidimos que dois ficaria no carro para dar cobertura. Wellington e eu entramos na mansão, como ambos somos lobisomens seria fácil arrebentar as portas
    A guerra irá começar.

Capitulo2-A procura por respostas


          Essas perguntas sem respostas já estavam me deixando louco, não sabia mais o que fazer. Saindo da igreja fui para minha casa, fiquei refletindo até anoitecer. Cansado de ficar pensando, decidi dar uma volta para refrescar a cabeça, quando menos esperava levei uma pancada na cabeça, e fui acordar apenas no outro dia.
      Quando me despertei eu estava deitado em um banco de praça com dores de cabeça e um arranhão no peito, parecia um animal que tinha três garras. Imaginei que fosse um ladrão mais nada havia sumido.
      Uma semana após o ocorrido recebi um telegrama que dizia "caro Dilean, se você procura por respostas venha até a Rua Coronel João Procópio N°1505, Centro".
Não havia o nome do remetente, pois moro em uma cidade pequena do interior chamada Porto Ferreira, seria fácil encontrar essa rua. Quando cheguei no endereço destinado, deparei-me com uma grande casa, cerca elétrica, com uma placa escrita "mantenha distancia", bati palma e escutei um grito:
  __Quem está ai?
  Eu disse:
  __Sou Dilean, recebi um telegrama dizendo...
  Não tive tempo de responder, o portão se abriu e novamente aquela voz:
  __Entre e sente-se.
 Entrei na casa e vi que havia vários crucifixos nas paredes e perguntei:
  __Pra que tantos crucifixos?-e como a senhora se chama?-E aquela placa escrito mantenha distancia?
  __Me chamo Tardja os crucifixos são para espantar os espiritos de perto, e as placas é porque não gosto de gente perturbando.
  __E o que sabe de mim?-Perguntei com um tom de desconfiança.
  __Sei tudo sobre você,vou chamar a minha filha para trazer o livro da profecia para você entender melhor.
  __Raphaela!- gritou Tardja.
  Raphaela veio descendo as escadas, estava com um vestido vermelho até o pé, seus cabelos lisos e soltos, fiquei impressionado com a sua beleza.Enfim Tardja me mostrou o livro e me perguntou:
  __Dilean você sabe o que é isto?
  __Claro que sei, é um vampiro, um lobisomem e este outro parece ser um humano normal. - Respondi a ela
  __Aquilo é um metamorfo, não se deixe levar pelas aparências, ele se transforma no que ele quiser. - me explicou Tardja
  __Mais o que isso tem haver comigo?
  __ você não entendeu mesmo né? _ olhe minha boca.
 Quando olhei para a boca de Tardja logo notei que surgiu uma presa enorme e não era normal, fiquei apavorado.
  __ não se assuste, não vou lhe fazer nenhum mal, apenas peço para me escutar. Você também não é normal, você foi atacado por um lobisomem, você acha que estas garras no seu peito são?
       Ela jogou algo em mim para o que estivesse dentro de mim se manifestasse, dois minutos depois começou a me dar dor de cabeça, meus braços se incharam, começou a crescer pelos em mim, eu estava na forma final, consegui me controlar durante alguns segundos, depois não me lembrei de nada, apenas quando acordei me deparei com Raphaela cuidando dos meus ferimentos, eu apenas estava lhe observando silenciosamente quando ela me disse:
  __A primeira transformação é muito dolorosa.-disse Raphaela
  __É percebi. -eu disse sorrindo.
  __ Você também se transforma em algo?
  __Sim, sou meia vampira e meia metamorfo.
  __Como você se transforma nas duas coisas?
  __Bom, meu pai é metamorfo, minha mãe é vampira, aí você viu o que virei né.
        Eu perguntei a ela cadê seu pai, ela me respondera que foi morto por um grupo de demônios. Enfim, me contou tudo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Capitulo1-Um novo dia

        Num dia normal, como outro qualquer me levanto, mas eu estava com um mau pressentimento, nunca havia sentido isto antes.  Fingi que nada havia acontecido e fui para escola. Chegando lá encontro com meus dois amigos (os únicos que tenho), o Wellington e o Murilo. Eles estavam com sua estima lá em baixo, não aguentei vê-los assim e logo perguntei:
  __Ei o que vocês dois tem?
O Murilo foi o primeiro a responder:
  __Cara se eu falasse algo você acreditaria? -Antes de responder eu lembrei do ocorrido logo de manhã e respondi:
  __Claro que acreditaria, desenrole esta conversa cara!
  __Eu tive um sonho estranho, no meu sonho eu estava deitado dormindo e havia algo me observando, algo que não consegui identificar,ele tinha presas enormes, mas não vi seu rosto, e quando menos esperava ele saltou pela janela.
        A casa de Murilo não era nada humilde, dois andares, cinco quartos, suíte em todos, sóton e porão.
 O Wellington interrompeu e disse:
  __Eu também tive um sonho parecidíssimo com este, e ainda por cima acordei com um mal estar.
      As palavras dos meus amigos martelavam em minha cabeça como de tal maneira que me deixaram com medo.Surgiram perguntas,todas sem respostas, por que apenas nós três com estes sonhos?-Eu não entendia.
      A aula inteira fiquei pensando no ocorrido, assim que a aula acabou fui para casa, me tranquei em meu quarto e fiquei pensando, foi me dando um sono e acabei dormindo. Desta vez não tive sonhos e sim pesadelos, o pior de todos foi o que eu estava caminhando em uma rua deserta, e salta um... lobo gigante na minha frente, ele fazia grunhidos que eu nunca ouvi antes, e quando ia me atacar eu acordava. Assim que despertei do meu sonho fui até a casa de Murilo, pensei que ele saberia o que fazer, pois ele é de uma religião diferente .Mas Murilo nada soube fazer para me ajudar, fui até Wellington, outra tentativa falha. Já não sabia a quem mais recorrer então fui até a igreja conversar com o padre Harry, ele é velho, porém bastante lúcido. Conversei com ele, ele me dissera que algo ruim cairá sobre mim.